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Áudio digital: você consegue aproveitar toda essa qualidade?

Durante muito tempo o áudio digital foi tido como uma alternativa de menor qualidade para quem queria escutar música. Esse entendimento foi mais comum entre os anos 80 e 90, quando a indústria fonográfica começava a inserir no mercado um novo suporte para as obras de artistas nacionais e internacionais: o compact disc (CD). Convivendo junto com o disco de vinil e até as fitas cassetes, sempre existiu quem defendesse que o som dos LPs era mais “puro” ou “denso”, enquanto que os discos espelhados e lidos por um feixe de laser não armazenavam nem reproduziam toda a riqueza de detalhes da obra original.

 

Essa impressão nunca foi totalmente verdadeira, ainda que os diferentes níveis de qualidade do som digital interferissem (e continuem interferindo) diretamente no resultado percebido pelo ouvido humano. Felizmente as tecnologias de captação, armazenamento e reprodução de áudio evoluíram muito e a experiência proporcionada pelos bits é igual — e até superior — à obtida com métodos mais antigos.

 

Além deste aspecto técnico, há uma variável importantíssima que deve ser considerada antes de culpar a tecnologia no caso da obtenção de um resultado pouco satisfatório: a qualidade do equipamento de som ambiente e dos dispositivos usados para ouvir música. Se ela não estiver adequada ao que há de mais moderno no mercado, não adianta: qualquer fonte de áudio soará muito mal para você e para o seu cliente.

 

No áudio digital, o processamento é tudo

 

A reprodução de músicas em equipamentos antigos (analógicos) era um processo tecnicamente simples: os sinais elétricos eram armazenados em um suporte fonográfico ou magnético (LP ou fita cassete) e na hora de reproduzi-los, passavam pela cabeça leitora (no caso das fitas) ou pela agulha do toca-discos. Essa “viagem” era praticamente direta e não exigia grandes intervenções dos componentes eletrônicos dos aparelhos; bastavam alguns potenciômetros para ajustar o volume e equilibrar as frequências graves, médias e agudas e encaminhar o sinal para as saídas de áudio.

 

Com o áudio digital, a situação muda um pouco. Cada aparelho usado na sonorização de ambientes ou no consumo individual de músicas recebe uma informação “codificada” que precisa ser lida e interpretada por uma série de microprocessadores. Logo, o tempo de resposta tem que ser adequado para evitar lags, erros de leitura e até a interrupção do sinal.

 

Esse tratamento mais elaborado é necessário pela forma como os sinais sonoros se comportam no ambiente digital. Veja:

 

  • as ondas sonoras, que são mecânicas e no espaço-tempo se propagam de modo contínuo, precisam ser “traduzidas” para o universo digital;
  • essa operação ocorre por meio de uma série de valores atribuídos a cada instante do som. Eles funcionam como os diferentes pontos e valores em um gráfico;
  • o que vai determinar se um som tem maior ou menor qualidade é a amostragem do áudio, uma espécie de “tomada de medidas” da variação da voltagem do sinal em determinado ponto da música (por exemplo). No caso de um arquivo com taxa de 44,1 KHz, cada segundo de som terá 44,1 mil amostras (samples);
  • por fim, a taxa de bits é o que vai dizer quanto cada segundo do áudio tem de informação. No caso de um arquivo MP3 com a melhor qualidade possível, serão 320 mil bits de informação por segundo (320 kbps).

 

Como você viu, o caminho a ser percorrido pelo som desde a sua fonte até os alto-falantes é extenso. Cada componente pelo qual ele passa dentro do equipamento deve ser de excelente qualidade para impedir que a decodificação e conversão para o analógico (para ser reproduzido) ocorra sem perdas. Também é preciso estar atento para que um trabalho feito com esmero e desenvolvimento apurados ainda nas fases de captação e gravação não seja jogado fora pelo uso de peças de má qualidade.

 

Transistores e microprocessadores que receberão o fluxo digital precisam ser de altíssima confiabilidade. Além de extremamente fiéis, eles têm que ser rápidos para funcionarem sem “engasgos” inclusive com as taxas de amostragem mais altas.

 

Qual é o equipamento ideal para áudio digital?

 

Não é tão simples responder a essa pergunta, já que praticamente todos os equipamentos disponíveis no mercado hoje aceitam arquivos de áudio digitalizados. O diferencial está justamente na forma como cada um deles lida com essa tecnologia: de forma nativa ou adaptada.

 

Os aparelhos de maior qualidade, além de ter aplicados componentes de última geração na hora da montagem, são pensados para o ambiente digital e reúnem uma série de conveniências não encontradas nos concorrentes. Entre elas, estão:

  • capacidade de conexão facilitada via Bluetooth ou Wi-Fi;
  • controle por meio de smartphones e tablets via aplicativos sob medida;
  • entrada ótica exclusiva para o recebimento de sinais mais limpos e livres de interferência.

 

Observe que essas funcionalidades não costumam estar presentes em equipamentos que não são “nativos digitais”. O motivo é simples: eles não foram desenvolvidos pensando na situação que o mercado tem apresentado ultimamente, que prioriza o consumo de áudio por diversas plataformas, com qualidade elevada e onipresença. Isso significa que o seu cliente quer ouvir música (ou amplificar instrumentos musicais) sem interrupções e nem ter que ficar conectando ou desconectando sua fonte de áudio de uma rede para a outra. A simplificação da operação é a tendência.

 

Investir nesse tipo de equipamento é demonstrar preocupação com a qualidade dos projetos, a extensão da vida útil e o conforto acústico. Por isso, acesse agora o nosso site para conhecer todas as soluções desenvolvidas pelos nossos especialistas para atender a você e ao nível cada vez maior de exigência do mercado.

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