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O que são e quais as diferentes aplicações dos formatos de áudio

A reprodução do som em um determinado equipamento vai depender do formato em que ele foi gravado ou salvo. Alguns formatos são reproduzidos em caixas de som, outros apenas em computadores e existem tipos específicos para determinados sistemas. Embora essa seja uma preocupação que o cliente deve ter, quem trabalha com sistema de sonorização também deve entender do assunto.

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Afinal, depois de uma instalação, se o som do cliente não funcionar, é pouco provável que ele identifique que o problema pode ser o formato de áudio utilizado. O comportamento mais comum é o de ligar para o instalador e reclamar do problema. Continue lendo este artigo e entenda o que são formatos de áudio e quais são suas diferentes aplicações.

 

O que são formatos de áudio?

 

Os formatos de áudio são tecnologias lidas pelos equipamentos de reprodução sonora que permitem a sua execução. Alguns formatos são lidos apenas por aparelhos que são compatíveis, outros são formatos que também atendem a reprodução de imagens. Os mais comuns são o MP3, MP4 e WAV, sendo que cada um, além de ter compatibilidades específicas, oferece vantagens e desvantagens.

Um aspecto importante com relação aos formatos de áudio está relacionado com a compressão. Ela é necessária para diminuir o tamanho do arquivo, permitindo que ele seja armazenado em diferentes dispositivos e seja transferido com mais facilidade e agilidade. Esse fator, no entanto, pode prejudicar a qualidade do som e até a sua reprodução. 

Quando o cliente é exigente com relação à qualidade do som de um equipamento, por exemplo, é importante orientá-lo sobre essa questão da compressão do arquivo. É bastante comum os clientes reclamarem da reprodução de uma música acreditando que o problema está no equipamento de som, mas na verdade a falta de qualidade é originária do arquivo. 

Para entender melhor sobre os formatos de áudio, continue lendo a seguir.

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Os 5 principais formatos de áudio existentes

 

MP3

O formato de áudio mais popular é  MP3, porque entrega qualidade e tem uma taxa de compressão que o torna bem reduzido. O MP3 foi criado pela Moving Pictures Experts Group para armazenar arquivos de música no computador, smartphone e permitir o compartilhamento fácil pela internet. 

Embora ofereça boa qualidade, o MP3 é um formato de áudio que apresenta perda de qualidade quando comparado com o som original. No entanto, os níveis de perda são praticamente imperceptíveis para a maioria das pessoas. Uma das maiores vantagens desse formato de áudio é a sua abrangência, sendo suportado pela maioria dos recursos de som.

 

WMA

 

O WMA foi criado pela Microsoft como um formato de áudio padrão do Microsoft Windows Media Player. Por esse motivo, não é lido por tantos aparelhos, em geral, apenas aqueles que utilizam o player de música do Windows ou Winamp. Apesar dessa limitação, recursos como o iPod conseguem ler esse formato de áudio por meio do iTunes. 

Assim como o MP3, o WMA também é comprimido, por isso também apresenta perda na qualidade de áudio.

 

WAV

 

O WAV (Waveform Audio File Format) é um formato de áudio desenvolvido pelas empresas Microsoft e IBM. Esse formato não apresenta perdas de qualidade, pois é baseado em PCM (Pulse Code Modulation), um modelo de armazenamento de áudio não comprimido. No entanto, exige bastante espaço de armazenamento.

Com ele, é possível gravar áudio em diferentes taxas de amostragem e bits, entregando a mesma qualidade de gravações de CDs de áudio. É o formato mais indicado para trabalhos profissionais, pois pode ser editado e manipulado facilmente por softwares de música. A limitação é não poder ultrapassar 4GB por arquivo.

 

PCM

 

O formato PCM, citado acima, surgiu a partir do método que leva o mesmo nome, utilizado para representar sinais analógicos de áudio de forma digital. Esse é o formato padrão utilizado em CDs, DVDs, sistemas de telefonia, na indústria fonográfica e cinematográfica. 

A amplitude do sinal analógico desse tipo de arquivo é mostrada em intervalos uniformes, os pulsos. Cada amostra é quantificada no valor mais próximo dentro da gama de passos digitais. 

O PCM é um método usado para representar digitalmente sinais analógicos de áudio. É o formato que mais se aproxima do som analógico e, por não ser comprimido, entrega alta qualidade.

 

FLAC

 

Esse formato de áudio compactado é um dos mais populares, que oferece menor perda de qualidade. O formato foi criado em 2001, em código aberto, sendo até 60% menor do que o arquivo original, mas sem perder nada em qualidade. 

Outra vantagem é poder ser reproduzido em diferentes tipos de players, o que o tornou um forte concorrente do MP3. Para quem valoriza qualidade e não tem limitações com o armazenamento de dados é a opção ideal.

 

Como escolher o melhor formato de áudio para a minha necessidade?

 

Nem sempre o cliente tem noção da influência do formato de áudio enquanto está ouvindo um som, seja de música ou no audiovisual. Porém, é importante oferecer essa orientação para que ele valorize o trabalho do instalador e entenda que a má qualidade do som nem sempre é causada pelo equipamento.

O cliente que valoriza e não abre mão da qualidade tem que se atentar para o formato de áudio na hora que for ouvir uma reprodução sonora. Áudios com formatos não comprimidos reproduzem todo espectro sonoro com precisão, sem perder bits de informação. Os arquivos não comprimidos, em geral, ocupam em torno de 34 MB de espaço para cada minuto de áudio.  Por isso, é importante ter espaço para suportar o arquivo.

Além disso, a escolha do formato de áudio deve levar em consideração o uso do cliente. Um som para o ambiente residencial não precisa entregar a mesma qualidade de um som para o ambiente profissional. Por outro lado, a reprodução de filmes e séries deve oferecer uma qualidade que envolva quem está assistindo.

Gostou desse conteúdo e quer aprender mais sobre sistemas de som? Continue acompanhando o blog da Frahm.

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