Sobre a Frahm

Uma das décadas mais marcantes para a história da música mundial foi a dos anos 60. A época concentrou manifestações culturais que começavam a levantar a bandeira da ruptura com os padrões de estilo e gênero musicais vigentes até então e fomentaram o desenvolvimento de novos sons: o rock ganhava força, os jovens compartilhavam o gosto pelas descobertas e o aparecimento de nomes como Roberto Carlos, Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso se aliava à chegada de grupos estrangeiros: The Beatles, Rolling Stones e The Who foram apenas alguns deles.

Na era pré-streaming, com televisão via satélite em estágio embrionário e a força quase hegemônica do rádio para o lançamento de novos artistas, a indústria catarinense entrou — e iria permanecer para sempre — no cenário dos eletrônicos brasileiros. Em junho de 1961 nascia a Frahm Indústria e Comércio de Rádios Ltda., empresa de Rio do Sul (SC) que hoje é uma das referências em sonorização de ambientes e equipamentos de áudio com tecnologias inovadoras, como Bluetooth e Wi-Fi.

Você sabe como essa história começou e o que já aconteceu até agora? Muito do que foi desenvolvido no passado serviu de base para inovações que se mantêm até a atualidade. Além disso, serviu para contribuir com a formação de uma marca que hoje é sinônimo de robustez e qualidade sonora em equipamentos de áudio para projetos de pequeno, médio e grande portes.

Os primeiros anos — os rádios e a bicicleta

O começo da Frahm é em cima da garupa de uma bicicleta. Por mais que esse meio de transporte não tenha nada de eletrônico e aparentemente nenhuma relação com os produtos que hoje são produzidos e comercializados pela fábrica, era com esse meio de transporte que o fundador da companhia, Norberto Frahm, percorria as ruas de Rio do Sul. O vai e vém tinha como origem a casa de quem possuía um rádio com algum tipo de problema e o destino era a oficina que ele mantinha na cidade do Alto Vale do Itajaí. Lá, fazia os consertos e se dedicava a entender o funcionamento desses equipamentos.

De tanto ver o que mais acontecia com os aparelhos, adquiriu experiência suficiente para permitir que os próprios produtos fossem criados. Os modelos Transisfrahm tinham uma tecnologia pioneira e aos poucos, tornaram-se populares no Sul do Brasil.

A demanda cresceu e no primeiro ano após a abertura da empresa, a produção já era de 50 unidades por mês. O volume entregue e a técnica apurada dos rádios se popularizaram e renderam premiações importantes para o técnico que virou empreendedor. Em pouco tempo os números subiram de patamar e os recursos provenientes da comercialização dos rádios permitiu o investimento no desenvolvimento de outra novidade: a primeira caixa amplificada Frahm do Brasil.

A consolidação da marca — o som e a potência

As caixas amplificadas multiuso são uma solução para uma gama cada vez maior de necessidades. Elas aliam dois aparelhos em um só e oferecem mobilidade, facilidade de uso e praticidade.

Compostas por um alto-falante, um tweeter e um amplificador, elas permitem a conexão de microfones, instrumentos musicais e até a reprodução de músicas por meio de cartões de memória, pendrives e aparelhos mobile como smartphones e tablets via Bluetooth. Em alguns modelos, a potência pode chegar a 900 W RMS — que é a medida real do volume ao qual um sinal de áudio pode chegar mantendo a devida qualidade. Elas atendem às necessidades imediatas de grande parte das aplicações de áudio, sem a necessidade de conhecimentos técnicos nem intervenções na estrutura do local: basta ligá-la na tomada e ajustar os níveis do que será reproduzido.

Esse tipo de equipamento se consagrou a partir do desenvolvimento de um produto lançado em 1969: a primeira caixa amplificada do país. O projeto era da Frahm e entregava um objeto compacto, facilmente posicionável em qualquer espaço, com acabamento de madeira e design clean: além da grade frontal com linhas verticais bem finas, exibia no seu lado principal só a marca da empresa e três knobs — os botões de volume e ajustes de graves e agudos.

O tempo passou e esse projeto permitiu a derivação para produtos maiores, mais robustos mas com a mesma proposta: entregar uma experiência sonora de alto nível a todos os públicos. Ao permitir que praticamente qualquer usuário tenha a possibilidade de comunicar com um público em um evento, reproduzir músicas ou fazer pequenas apresentações artísticas, a valorização do som e dos seus efeitos sobre quem ouve se fortalece.

Este movimento ajuda a fortalecer o trabalho: a fábrica ganha um novo parque industrial (1977) e a quantidade de produtos cresce para mais de 100 mil unidades por ano.

Qualidade nos detalhes — produção de componentes eletrônicos

Um dos grandes diferenciais dos bons equipamentos de som são os componentes eletrônicos internos. São eles que vão processar os sinais sonoros de uma forma ou de outra e que podem, se forem mal dimensionados ou de qualidade inferior, impactar negativamente na experiência do ouvinte.

Há trinta anos já havia bons componentes e transistores à disposição dos fabricantes, porém o tamanho deles não era tão reduzido quanto hoje. Na época, com o comércio internacional menos rápido do que hoje, um dos sinais de que a indústria valorizava o produto que oferecia ao mercado era o tempo de pesquisa e produção de novos elementos que contribuiriam para tornar os aparelhos ainda mais confiáveis.

Em 1986 a Frahm cria uma nova empresa: a Hinor Componentes Eletrônicos Ltda. era responsável por produzir componentes para a indústria como alto-falantes, bobinas e micromotores. Isso ajudou a aprimorar a qualidade dos produtos e do serviço oferecido, pois era mais rápido atender as assistências técnicas e promover a substituição de peças que, com o tempo, se desgastavam e podiam prejudicar a experiência auditiva.

Hoje esse empenho permanece e é visto em diversas situações, como na linha de troncos e trafos para sonorização de ambientes que exija mais potência para longas distâncias. Essas peças são fundamentais para fazer o sinal chegar mais longe, com a qualidade e o volume que os sistemas profissionais merecem. Por serem desenvolvidos pela própria Frahm, fornecem os níveis exatos necessários para as arandelas e caixas de som do portfólio da empresa.

Dias atuais — som onipresente e conectado

O mercado de sonorização de ambientes de hoje é totalmente diferente daquele de 30, 40 e até 50 anos, quando imperavam as plataformas analógicas e a radiodifusão. Ao invés de fitas cassete, discos de vinil e até os CDs popularizados no final dos anos 80 a música está na nuvem. Ou seja: ao mesmo tempo em que está em todos os lugares, não está em nenhum.

Isso significa que ainda que muita gente continue preferindo uma plataforma física, essa necessidade será exclusivamente de estilo, já que certamente o que ela ouve em um LP, por exemplo, já está em um serviço de streaming, armazenado em um servidor num país longínquo porém acessível a partir de um telefone celular.

Ao mesmo tempo em que democratiza o acesso às músicas, os tablets e smartphones não se caracterizam pelo bom desempenho sonoro. Por razões óbvias ligadas à necessidade de que eles sejam cada vez mais finos e leves, não há como o alto-falante incluído no aparelho reproduzir bem as frequências mais baixas com o peso adequado nem as mais altas sem distorcer. É por isso que a necessidade por caixas acústicas portáteis e formas alternativas de conexão se intensificou tanto.

Esse tipo de recurso é o que há de mais avançado na tecnologia sonora do Brasil e do mundo, e se alia à automação como um desejo de muitos consumidores. Isso fica evidente pela popularização dos sistemas de sonorização ambiente instalados cada vez mais nas casas brasileiras, que deixou de ser um artigo de luxo e passou para a categoria das necessidades quando o objetivo é desfrutar de momentos agradáveis dedicados ao entretenimento doméstico.

A evolução da linha de produtos implementada pela Frahm permitiu o desenvolvimento de soluções específicas para diversos tipos de aplicação, como:

Além da produção destas categorias de equipamentos de som, a Frahm também oferece o conhecimento para quem quer instalar um sistema de som. Por meio de uma página especial do site Sonorização de Ambientes, é possível contar com uma assessoria técnica especializada para desenvolver um projeto de sonorização para uma casa, sala comercial ou grande empreendimento.

A maior fonte de informações sobre
Sonorização de Ambientes

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